REFORMA DO ESTADO - MODELO GERENCIAL.
Resumo do texto: A
administração pública gerencial estratégia e estrutura para um novo Estado.
Luiz Carlos Bresser
Pereira
Controle formal principio da legalidade e impessoalidade são
características de um sistema chamado administração
publica burocrática adotada no governo brasileiro ate a metade da
década de 1990, mas que sofreu reforma e diante desses fatos surgiu um novo
modelo com foque nos resultados e controle dos resultados, formais e
flexibilizados que é a administração publica gerencial que teve como
precursor no Brasil o ex- presidente Fernando Henrique Cardoso o mesmo
observou que o sistema antes adotado em outros países como
Grã-Bretanha na década de 1970 e nos estados unidos na
década de 1980 e nos países da Europa continental obtiveram resultados
positivos. Os fatos são que a administração pública gerencial surgiu com a
motivação da busca de meios capazes a enfrentar a crise fiscal do Estado e no
objetivo da legitimação da burocracia perante as demandas da cidadania. E
buscando a participação da sociedade.
O texto aborda a reforma de Estado e gestão do mesmo,
destacando a importância em ter o foco no que lhe é posicionado, deixando a
criação de bens, riquezas e patrimônios para a iniciativa privada, focando
apenas no que para ele foi concebido, ou seja, garantir e assegurar os direitos
e deveres dos cidadãos e da república. Isso acontece quando a própria sociedade
percebe que a administração burocrática já não é mais o que se esperava e não
operava de forma convincente ao que se pedia no momento e na atualidade
capitalista.
Ao mesmo tempo em que não se queria a privatização de
propriedades públicas, era requerido à participação das sociedades em tais
processos. Para isso propuseram uma reforma no Estado e na forma de
administra-lo passando de uma gestão burocrática para um modelo
gerencial. Tudo se originou na década de 80 após uma amplificação da
crise, em todos os sentidos quanto interna como externa, e com isso se repensou
em uma nova forma de administração uma reformulação do Estado e em todo o seu
plano. E logo depois na década de 90 observou continuamente a necessidade de
uma Reforma Estatal.
Esse tipo de reforma e de
gestão foi implementado durante o governo do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, tendo a iniciativa de reformular a
administração burocrática, para uma administração pública mais
específica e de melhor planejamento e eficaz. Encontrando assim
a compatibilidade que precisava para se administrar em um mundo atual e
eminente ao capitalismo. Apesar de ter sido considerada um ponto negativo para
alguns, a administração publica gerencial mostrou-se ter a
flexibilidade necessária, tendo em vista de que a própria sociedade percebeu
que a administração burocrática não atendia as expectativas e nem correspondiam
as demandas e necessidades lançadas na sociedade.
Vejamos algumas medidas coerentes entendidas pela administração
pública, como a privatização de serviços, a visão do Estado como designado a
cumprir o bem estar de todos, garantindo o que lhe é básico como os direitos
civis e sociais, desmembrando a visão do Estado como máquina ou meio para a
produção de bens e riquezas. Lembrando que para administração de um estado é
preciso um núcleo estratégico, assim como a divisão de atividades exclusivas do
estado, atividades não exclusivas, fenômenos estatais e não estatais e por fim
a produção de bens. E com isso se engloba o surgimento de direitos sociais,
direitos civis e também os direitos políticos todos incluídos na Constituição.
Dentre tantas razões para a reforma, vale ressaltar a aparição de
percepção geral de que o ajuste estrutural já não era suficiente para um real
desenvolvimento, outro fator foi a percepção que as falhas do estado eram muito
piores que a do mercado e não passava de dogmatismo.
Criou-se por fim a visão de um Estado dividido em três
esferas para assim organizar e planejar da melhor forma a administração
aplicada, e estas são: Serviços não exclusivos, serviços exclusivos, estatais e
não estatais e em acréscimo agências executivas, transformando as
atividades não exclusivas em organizações sociais.
Os resultados foram positivos, teve um grande retorno no controle
da balança de pagamentos, diminuição na taxa de inflação etc. Há uma grande
importância no novo estado, particularmente na parte administração publica,
pois se tem dado proteção do patrimônio publico ou da coisa publica, suprindo
as necessidades básicas da sociedade e garantindo mais originalidade e
funcionalidade.
Autoras: Renice M. Fernada S..
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